quarta-feira, 26 de outubro de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Reflexo de Nós
Olhar pela janela e ver
O sol querendo respirar
Ou ir até a praia e ser
Mais um na multidão tentando se afogar
Nas falhas tentativas de entender
O mundo em seu estado mais normal
E na ilusão de um dia ter um abraço
Sem motivo especial
Tá vendo aquela estrela solitária ali no céu
É o espelho um reflexo de alguém que se perdeu
É a chama da esperança
De um ser que se apagou
O olhar de uma criança
Rejeitada e sem amor
São milhões de brasileiros
Que não tem pra onde correr
Mas que correm contra o tempo
Pra no fim poder comer
Engolem tudo a seco com a sede de vencer
Mas que tempo vagabundo
Que escolheram pra eu nascer
Tá vendo aquela estrela sorridente ali no céu
São sussurros e pedidos
De alguém que acreditou
Que um dia acabaria esse teatro,
Esse papel de um palhaço
Interpretando a falsidade de um ator
O sol querendo respirar
Ou ir até a praia e ser
Mais um na multidão tentando se afogar
Nas falhas tentativas de entender
O mundo em seu estado mais normal
E na ilusão de um dia ter um abraço
Sem motivo especial
Tá vendo aquela estrela solitária ali no céu
É o espelho um reflexo de alguém que se perdeu
É a chama da esperança
De um ser que se apagou
O olhar de uma criança
Rejeitada e sem amor
São milhões de brasileiros
Que não tem pra onde correr
Mas que correm contra o tempo
Pra no fim poder comer
Engolem tudo a seco com a sede de vencer
Mas que tempo vagabundo
Que escolheram pra eu nascer
Tá vendo aquela estrela sorridente ali no céu
São sussurros e pedidos
De alguém que acreditou
Que um dia acabaria esse teatro,
Esse papel de um palhaço
Interpretando a falsidade de um ator
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Caramba!
Caramba, hoje eu posso perceber e afirmar que eu realmente cresci. Não digo isso pela mudança do meu corpo e sim meus atos e minhas atitudes. Me peguei olhando pro retrovisor e parecia ver uma menina diferente, a ingenuidade mais forte do que nunca e acho que vi ali uma pessoa perdida, confusa e arriscaria dizer: vazia. O tempo pra mim foi um ótimo remédio, cresci. Ainda sou ingênua, mas com um olho sempre aberto. Minhas opiniões, são mais minhas do que nunca. Comecei a perceber a diferença entre querer e realizar. Hoje me vejo completando o vazio de antes e me sinto feliz por isso. Minha pessoa de hoje está preparada pro que der e vier, as vezes a fraqueza bate, mas isso nada mais é do que o sinal de que estou me desafiando. Nunca deixei de ser a menina que vejo no retrovisor, apenas me transformei em uma que de certa forma achou o seu caminho e o está seguindo, afinal, eu cresci como uma lagarta vira borboleta, agora preciso enfrentar o mundo, preciso voar.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Enigma do tempo
O tempo. O tempo passa. O tempo é uma das coisas abstratas que se passam por enigmas na minha cabeça tão insaciável e cheia de parafernálias. O papel dele é só seguir. Um eterno seguimento que somos involuntariamente levados, um fluxo que seguimos, muitas vezes sem perceber. Ah se ele parasse, se ao menos voltasse alguns segundos! O tempo é cruel. O que foi, foi. Não temos como voltar atrás e deletar. O tempo é raro, se não agarrarmos, ele se vai e leva com ele tudo o que podia ser feito mas não foi. Queria eu controlar o tempo. Queria eu poder apertar o 'pause' antes de retomar ao relógio da vida. Alguns se perdem no tempo, outros perdem tempo e eu continuo perdida no enigma do tempo, um enigma que nunca será desvendado até que de fato, para cada um de nós, o tempo chegue ao fim.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Tenho tantos planos em mente, tudo tão abstrato querendo se concretizar. Meus rascunhos que não vêem a hora de serem passados a limpo, um planejamento de realidade que não chega perto de ser real. Rabiscos que deixo por aí na espera de serem notados e passarem a se encaixarem no meu contexto de vida. É tanta notificação na parede que deixam de ser lembretes e passam a serem objetivos. Talvez um dia notificações não serão precisas para o pleonasmo de me lembrar do que não devo esquecer, já que afinal tenho tantas metas para serem realizadas que a realidade por si só se lembra de tudo aquilo que há de vir a ser.
sábado, 18 de junho de 2011
Meu Mundinho
Às vezes meu mundo parece tão pequeno que cabe na mão...
Me sinto sem nada....
Me sinto sem chão...
Às vezes sinto que não sou ninguém.
Quero gritar bem alto...
Quero ser alguém....
Me sinto sem nada....
Me sinto sem chão...
Às vezes sinto que não sou ninguém.
Quero gritar bem alto...
Quero ser alguém....
Quero fazer tudo... quero ter tudo...
O tempo passa... o tempo passa...
E o que eu mudo?
Quero parar o mundo;
Só para poder perguntar...
Qual a importância de aqui estar?
Ninguém responde,
Ninguém me ouve...
Então tento me concentrar;
Para uma resposta, poder encontrar...
Então, dentro de mim eu consigo escutar...
Uma voz dizendo bem baixinho...
-Não se preocupe... pode ter certeza que alguém te ama em algum lugar...
Fernando Finatti
sábado, 28 de maio de 2011
Minha primeira crônica
Começo aqui minha primeira crônica. Sempre me considerei uma pessoa muito observadora, por isso, espero que possa juntar minhas observações de forma com que todo o significado que as transformei, acabe trazendo sentido ao meu contexto.
Já faz umas três ou quatro semanas, era domingo de dia das mães. Como todo ano, nesse dia, sempre saímos para almoçar e confraternizar tamanha importância da data. Mas como sou uma jovem um tanto quanto complicada, é claro que eu tinha que estragar os planos da família. Acordei bem cedo para um domingo e já me vesti correndo. E ao chegar à sala, me deparei com meu pai, atento ao jornal e minha mãe no sofá ao lado, cena corriqueira de um domingo de manhã.
Ao chegar arrumada para sair na sala, meu pai rapidamente se virou surpreso me perguntando aonde eu iria, tudo ao olhar atento de minha mãe e foi quando eu olhei pra ela que lembrei. Era o dia das mães! Ao responder a meu pai que o motivo de minha saída repentina matinal era que eu precisava, mais que tudo, dos ingressos para o Rock in Rio, me senti totalmente errada, poxa, era o dia da minha mãe. Antes de meu pai responder a minha atitude desesperada, meu irmão mais velho me chamou no corredor, em um tipo de sussurro e eu fui ver o que era. Ele segurava três grandes embrulhos, me deu um e outro ao meu irmão mais novo que chegava atrás coçando a vista, como se tivesse sido forçadamente acordado. Voltei à sala e entreguei o presente a minha mãe seguido de um forte abraço e de um "feliz dia das mães, você merece" meus irmãos vieram atrás com os outros embrulhos que ela abriu enxugando os olhos em uma tentativa frustrada de esconder as lágrimas.
Depois de todo o ritual, minha mãe virou pra mim e em um sorriso disse que era pra eu ir comprar os ingressos, que já que eu queria muito, eu tinha que correr atrás. No fundo ela sabia que eu não podia deixar que esses se esgotassem sem, no mínimo, que eu ficasse arrasada. Meu pai disse que me levava e que iriam almoçar pelo shopping mesmo, fiquei feliz, mas com um pequeno sentimento de culpa. Ao chegar à fila quilométrica, encontrei duas mulheres a minha frente, pedi uma informação a mais nova sobre o sistema de compras e notei que se tratava de mãe e filha. Pareciam simples, a filha ouvia musica em seu mp3 e evitava qualquer tipo de contato com o mundo fora do dela naquele momento. A mãe, simpática, vez ou outra puxava certos assuntos sobre o tempo ou sobre o futuro evento no qual estaríamos prestes a marcar presença.
As duas, de certa forma, pareciam formar uma família, como se a mais velha fosse mãe solteira e a mais nova, filha única. E que a mãe, estava ali, pelo motivo mais importante de sua vida, a filha, como se esta fosse a razão de seu viver. A filha comentava alegremente com a mãe sobre como ansiava o show, o que fazia com que a senhora sorrisse sozinha, como se sentisse feliz por poder ter proporcionado toda aquela alegria à sua filha. Com a vestimenta preta e o som alto e revoltado que vinha de seus fones, pude perceber que aquela jovem estava ali por ser uma grande fã e admiradora de Guns N' Roses e Metallica. E em uma pequena conversa percebi que também gostava de Maria Gadú, contrariando minha idealização de que seria uma roqueira e descobrindo aspectos que possuíamos em comum.
Chegando perto do posto de venda, depois de horas esperando, as duas se abraçaram em forma de comemoração, como se estivessem esperando por aquilo há muito tempo e tivessem economizado cada centavo para o tal evento. Ao ver a cena sorri sozinha e quando me viu ali sorrindo olhando a demonstração de afeto, a mãe também sorriu pra mim, como se quisesse mostrar o quanto se apresentava feliz.
Depois de estar com os ingressos em mãos, vi meus pais chegando e a primeira coisa que fiz foi abraçar minha mãe, agradeci e pedi desculpas pela mudança dos planos, ela sorriu, disse que dia das mães tem todo ano, mas que uma oportunidade daquela não era sempre que eu encontrava. Logo depois, mãe e filha vieram se despedir agradecendo pela companhia, não pude deixar de agradecer também. Ao se virarem para irem embora, a filha abraçou a mãe e encostou sua cabeça no ombro materno e assim foram caminhando, satisfeitas. E com aquela cena, percebi o verdadeiro significado do dia das mães: o amor incondicional, o contentamento com a felicidade do filho e o esforço para trazê-la. Indo embora minha mãe me perguntou se eu estava feliz pela minha esperada conquista, eu disse que sim, não necessariamente por causa dos ingressos. Ela sorriu. E assim foi meu domingo de dia das mães, que é sempre lembrado ao escutar uma música de Maria Gadú: “De todo o amor que eu tenho, metade foi tu que me deu. Salvando minha alma da vida, sorrindo e fazendo o meu eu.”
Já faz umas três ou quatro semanas, era domingo de dia das mães. Como todo ano, nesse dia, sempre saímos para almoçar e confraternizar tamanha importância da data. Mas como sou uma jovem um tanto quanto complicada, é claro que eu tinha que estragar os planos da família. Acordei bem cedo para um domingo e já me vesti correndo. E ao chegar à sala, me deparei com meu pai, atento ao jornal e minha mãe no sofá ao lado, cena corriqueira de um domingo de manhã.
Ao chegar arrumada para sair na sala, meu pai rapidamente se virou surpreso me perguntando aonde eu iria, tudo ao olhar atento de minha mãe e foi quando eu olhei pra ela que lembrei. Era o dia das mães! Ao responder a meu pai que o motivo de minha saída repentina matinal era que eu precisava, mais que tudo, dos ingressos para o Rock in Rio, me senti totalmente errada, poxa, era o dia da minha mãe. Antes de meu pai responder a minha atitude desesperada, meu irmão mais velho me chamou no corredor, em um tipo de sussurro e eu fui ver o que era. Ele segurava três grandes embrulhos, me deu um e outro ao meu irmão mais novo que chegava atrás coçando a vista, como se tivesse sido forçadamente acordado. Voltei à sala e entreguei o presente a minha mãe seguido de um forte abraço e de um "feliz dia das mães, você merece" meus irmãos vieram atrás com os outros embrulhos que ela abriu enxugando os olhos em uma tentativa frustrada de esconder as lágrimas.
Depois de todo o ritual, minha mãe virou pra mim e em um sorriso disse que era pra eu ir comprar os ingressos, que já que eu queria muito, eu tinha que correr atrás. No fundo ela sabia que eu não podia deixar que esses se esgotassem sem, no mínimo, que eu ficasse arrasada. Meu pai disse que me levava e que iriam almoçar pelo shopping mesmo, fiquei feliz, mas com um pequeno sentimento de culpa. Ao chegar à fila quilométrica, encontrei duas mulheres a minha frente, pedi uma informação a mais nova sobre o sistema de compras e notei que se tratava de mãe e filha. Pareciam simples, a filha ouvia musica em seu mp3 e evitava qualquer tipo de contato com o mundo fora do dela naquele momento. A mãe, simpática, vez ou outra puxava certos assuntos sobre o tempo ou sobre o futuro evento no qual estaríamos prestes a marcar presença.
As duas, de certa forma, pareciam formar uma família, como se a mais velha fosse mãe solteira e a mais nova, filha única. E que a mãe, estava ali, pelo motivo mais importante de sua vida, a filha, como se esta fosse a razão de seu viver. A filha comentava alegremente com a mãe sobre como ansiava o show, o que fazia com que a senhora sorrisse sozinha, como se sentisse feliz por poder ter proporcionado toda aquela alegria à sua filha. Com a vestimenta preta e o som alto e revoltado que vinha de seus fones, pude perceber que aquela jovem estava ali por ser uma grande fã e admiradora de Guns N' Roses e Metallica. E em uma pequena conversa percebi que também gostava de Maria Gadú, contrariando minha idealização de que seria uma roqueira e descobrindo aspectos que possuíamos em comum.
Chegando perto do posto de venda, depois de horas esperando, as duas se abraçaram em forma de comemoração, como se estivessem esperando por aquilo há muito tempo e tivessem economizado cada centavo para o tal evento. Ao ver a cena sorri sozinha e quando me viu ali sorrindo olhando a demonstração de afeto, a mãe também sorriu pra mim, como se quisesse mostrar o quanto se apresentava feliz.
Depois de estar com os ingressos em mãos, vi meus pais chegando e a primeira coisa que fiz foi abraçar minha mãe, agradeci e pedi desculpas pela mudança dos planos, ela sorriu, disse que dia das mães tem todo ano, mas que uma oportunidade daquela não era sempre que eu encontrava. Logo depois, mãe e filha vieram se despedir agradecendo pela companhia, não pude deixar de agradecer também. Ao se virarem para irem embora, a filha abraçou a mãe e encostou sua cabeça no ombro materno e assim foram caminhando, satisfeitas. E com aquela cena, percebi o verdadeiro significado do dia das mães: o amor incondicional, o contentamento com a felicidade do filho e o esforço para trazê-la. Indo embora minha mãe me perguntou se eu estava feliz pela minha esperada conquista, eu disse que sim, não necessariamente por causa dos ingressos. Ela sorriu. E assim foi meu domingo de dia das mães, que é sempre lembrado ao escutar uma música de Maria Gadú: “De todo o amor que eu tenho, metade foi tu que me deu. Salvando minha alma da vida, sorrindo e fazendo o meu eu.”
quarta-feira, 18 de maio de 2011
E eu continuo não aprendendo. Fico pensando em quantos tapas na cara são necessários para que eu aprenda. Parece que nunca vou melhorar. Será que não sou capaz? Será que sou tão fraca assim? Caramba, eu preciso muito reagir e superar. Cansei de passar sempre pela mesma coisa, dá até dor de cabeça. E nessas horas volto a me perguntar se realmente sou fraca, afinal, referente a metáfora preliminar, para se levar tanto tapa na cara assim, é preciso ser forte para aguentar. Daqui a pouco vai começar a vir voadora. Aí, ou eu acordo, ou será tarde de mais.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também. Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinho, não vou. Não tem como remar sozinho; eu ficaria girando em torno de mim mesmo.
Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto.
Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto.
Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.
Re-amar.
Amar.
Caio Fernando Abreu
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Confesso que fico feliz em ver quem eu gosto feliz, sorrindo. Principalmente quando fui eu quem pus aquele sorriso ali.
Amanda Gama:
- Lu, você é linda de todos os jeitos. Eu te amo muitão, de verdade e agradeço muitíssimo pelo que você me enviou - mostra que está ali comigo mesmo quando não está presente fisicamente.
Do fundo do coração, obrigada por ser minha amiga e por tentar me fazer feliz todos os dias - você consegue; és uma cor que colore meu arco-íres; és meu rosa.
domingo, 24 de abril de 2011
Fotografia
O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia
As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar.
E quando o dia não passar de um retrato
Colorindo de saudade o meu quarto
Só aí vou ter certeza de fato
Que eu fui feliz
São os laços invisíveis que havia
As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar.
E quando o dia não passar de um retrato
Colorindo de saudade o meu quarto
Só aí vou ter certeza de fato
Que eu fui feliz
segunda-feira, 18 de abril de 2011
E aí sempre
Sorrir, chorar e ter alguém pra compartilhar sempre
Viver para alguém que me ama e dividir sempre
Felicidade e amor.
Então me encontra ou deixa eu te encontrar.
Viver para alguém que me ama e dividir sempre
Felicidade e amor.
Então me encontra ou deixa eu te encontrar.
Sinto falta de pessoas. Pessoas que eram próximas e agora estão distantes e que de uma certa maneira levaram com elas momentos especiais que não voltam mais. Eu sei que nada vai ser mais o mesmo. Mesmo que nos reencontramos o tempo perdido ainda estará entre nós. E o que me resta são apenas lembranças de tudo aquilo que foi e não volta mais. Uma mistura de saudade e nostalgia - ah, sinto tanta falta! - Ah se você ao menos sentisse também...
sábado, 9 de abril de 2011
Poderíamos casar, teríamos um apartamento, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegaríamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos.
Caio Fernando Abreu
Mais um ano, mesma história
E quando eu acho que vai ser diferente, tudo se repete, exatamente igual. Cansei, já vi esse filme milhares de vezes e já sei o final.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Para eu mesma no futuro…
Olá futura eu. E então, como estamos? Será que a gente tomou as decisões certas? Será que não cansamos de perseguir nossos sonhos? A gente ainda se emociona com as mesmas coisas? Ainda gosta das mesmas coisas? Me pergunto se a gente ainda comete os mesmos erros. Ficamos ricas? Encontramos a cura pro tédio? Aprendemos a perdoar? Será que a gente tem coisas interessantes para dizer? A gente continua recebendo elogios? Será que chegamos lá? E se chegamos, o lá continua lá? Mas, o mais importante… estamos felizes? Se eu nos conheço bem, devemos estar. Onde quer que você chegue, chegue linda. A vida é bonita, mas, pode ser linda.
sábado, 2 de abril de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Forfun
Fortes são aqueles
Que transformam em luz o que é escuridão
Felizes são aqueles
Que não vêem fronteiras para se expressar
Que transformam em luz o que é escuridão
Felizes são aqueles
Que não vêem fronteiras para se expressar
segunda-feira, 28 de março de 2011
Who can we trust?
Confiança é coisa de merecimento, confiamos em quem gostamos, confiamos em amigos, pais, namorado e em tudo em que de certa forma envolva uma cumplicidade. Às vezes damos esse mérito para pessoas erradas, pois é, pessoas que as vezes não achávamos que fossem erradas, mas de fato são. O que acontece é que achamos que conhecemos a pessoa, achamos que a relação, a amizade, seja forte o bastante para se dividir coisas com ela. E é aí que peco por sempre esperar coisas boas das pessoas, sempre quebro a cara, sempre me decepciono e por mais estranho, cismo em continuar com o erro. Mas será que é tão errado acreditar e apostar na confiança de uma pessoa tão querida? Pior que no fundo eu mesma acho que sim. É hora de olhar com outros olhos, dar mais chances a razão do que a emoção. E no meio de tanta desconfiança, me pergunto quem são aqueles pra se confiar e percebo que realmente só são aqueles e ninguém mais.
Amor pra recomeçar
Eu te desejo não parar tão cedo
Pois toda idade tem prazer e medo
E com os que erram feio e bastante
Que você consiga ser tolerante
Quando você ficar triste
Que seja por um dia, e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom,
mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar
Eu te desejo, muitos amigos
Mas que em um você possa confiar
E que tenha até inimigos
Pra você não deixar de duvidar
Eu desejo que você ganhe dinheiro
Pois é preciso viver também
E que você diga a ele, pelo menos uma vez,
Quem é mesmo o dono de quem
Pois toda idade tem prazer e medo
E com os que erram feio e bastante
Que você consiga ser tolerante
Quando você ficar triste
Que seja por um dia, e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom,
mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar
Eu te desejo, muitos amigos
Mas que em um você possa confiar
E que tenha até inimigos
Pra você não deixar de duvidar
Eu desejo que você ganhe dinheiro
Pois é preciso viver também
E que você diga a ele, pelo menos uma vez,
Quem é mesmo o dono de quem
terça-feira, 22 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
Mais tempo ao tempo
Sabe quando a rotina é tão apertada que quase não temos tempo pra fazer o que temos vontade? Pois é, digamos que vida de estudante de ensino médio em meio a aulas a tarde, curso de inglês, aulas de violão, treinos, academia e sem falar do tempo de estudo, é um tanto quanto agitada. Observo minha vida passar e quando finalmente acho um tempo de folga, vejo o quão rápido tudo passou. Entre horários apertados vou tentando encaixar atividades aleatórias que fazem falta de vez em quando. Dá até vontade de gritar, gritar um "aaaaaaah" bem bonito apenas por estar cercada de tantas responsabilidades e necessidades de férias (fééééériaaaaas!), o engraçado é que eu digo isso em um domingo de pós carnaval, pois só de pensar no que me espera amanhã, já volto a ansiar as próximas férias. Não que eu fuja dos compromissos, até porque sei que eles são essenciais e responsabilidade é primordial pra quem almeja um ótimo futuro. Mas é aquilo né, falta tempo até pra respirar, 24 horas por dia é muito pouco e diante de todo esses horários apertados e a toda essa correria, só peço uma coisa: mais tempo ao tempo! (NOW!)
domingo, 6 de março de 2011
De compromisso com a folia
É, como o título já diz, estou de compromisso com a folia. Nunca fui muito chegada a carnaval e toda essa agitação, curtição e loucura que ele trás, mas este ano, estou estou disposta a mudar. Pode até parecer que estou passando por uma mudança radical, mas não. Apenas jurei pra mim mesma, que ia tentar me soltar mais. Me sinto muito presa, introvertida, como se ter gente e multidões por perto, já me assustasse. O estranho é que eu realmente odeio essa timidez e por mais que eu queira, não consigo deixá-la de lado. Mas acho que aos poucos, vou me permitindo a gostar de tudo isso, vou tentando aproveitar o máximo e esquecer do que me prende. Então, o carnaval está aí e esse ano posso dizer que estou entendendo o significado dele. A alegria, a bagunça, a época em que o que todos querem é cair na folia e esquecer dos problemas. Eu, vou aprendendo a gostar e lidar com a mudança que almejo ser realizada. E mesmo que as pessoas sempre digam que o que importa é ser você, eu contrariaria dizendo que o bom de sermos nós mesmos é poder nos sentirmos bem o que acaba trazendo o interesse por certa mudança. E enquanto vou me esforçando para melhorar, vou curtindo todo esse alto astral, afinal, é carnaval.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Tudo novo
Entrei no quarto, algo me incomodava. Tudo tão igual ao de sempre, prateleiras cheias de pelúcia, e olha que eu nunca fui chegada a ursinhos e bichinhos, porta retratos mostrando fotos antigas.. tá, antigas seria exagero, mas estou numa fase em que meros 3 anos podem significar antiguidades. Tirei tudo, hora de mudar, renovar. E o engraçado é que meu abajur de teto, ah, esse nunca muda, a anos escuto meu pai dizer que vai trocar as lâmpadas queimadas, mas não tem jeito, sempre teve apenas uma iluminando, já até acostumei a fazer tudo a luz baixa. Ao retirar as fotos dos porta retratos, me enchi de lembranças e saudades e me peguei por um momento sorrindo pra fotografia, coisa de novela. Retirei tudo que julgava velho, pensei até em me desfazer, logo eu, que sempre fui tão apegada a tudo. Pois é, não consegui, joguei em uma caixa, pronta pra ficar por bastante tempo socada em um armário. O que mais gosto de arrumar o quarto é ser sempre surpreendida por algo que nem lembrava existir, mas ao lembrar me apegar ao objeto como relíquia, ou talvez mais tralha para a caixa. Quando terminei o trabalho por ali, percebi que realmente estava tudo incompleto, as prateleiras, os porta retratos e que para que voltasse a ser completo precisaria de uma mudança. Pois é, como disse antes, chegou a hora de mudar. E o que espero é que quando tudo estiver mudado, meu cantinho pouco iluminado ganhe novos atributos e novos retratos que trarão novas lembranças e arrancarão novos sorrisos.
Protagonista ou figurante?
Odeio ser presa, introvertida. Acho que o ruim é porque acabo tendo uma certa ideia de tudo sempre, como se por mais que não fizesse muito, observasse tudo e depois tirasse a conclusão. Mas é aquilo né... nunca o que esperamos, ou achamos que é, é o que realmente é. São muitas expectativas, muito ensaio interno, espontaneidade definitivamente não foi uma coisa que herdei. Preciso me soltar. Ser figurante, comer pelas beiradas, me esquivar e calar não dá. Eu quero é protagonizar.
Reality
Sabe quando você acaba de ver um filme e chega a conclusão de que sua vida é bem sem graça, mas você não faz nada pra mudar porque de certa forma está bem assim? Então...
Quase sem querer
Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...
Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...
Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Louça suja. Trabalhos por fazer. Cama desarrumada. Bagunça. Desinteresse. Irresponsabilidade.
De vez enquanto acabamos nos submetendo a certos equívocos que nem ao menos reparamos ao fazê-los. Seguindo regras, rotina e tudo o que somos corriqueiramente forçados a realizar, a imperfeição se destaca trazendo tropeços que se formos parar pra analisar, fizeram certo bem ao caminho para a melhora pessoal. O que ficou por fazer, o que não deveria ser feito, o que foi feito de mais ou de menos. A verdade é que ser perfeito é sem graça, os erros existem para serem cometidos e também para que possamos aprender com eles. Arriscar a errar e a gostar de cometer tal erro, sentir a liberdade e o medo de possível punição. Pra que optar pelo certo enquanto o errado é tão bom? De alguma maneira acaba sendo mais divertido, perigoso, sem falar no gostinho de se sentir livre por se permitir tanto. Errar é humano e a meu ver é essencial. Afinal se tem uma coisa que o ser humano realmente é, é imperfeito, por isso tropece, mas continue andando, caia e levante bem mais forte do que era.
"So raise your glass if you are wrong in all the right ways"
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
É isso aí...
O tempo passa, as coisas mudam, a gente cresce, amadurece, partimos para outra fase, outra etapa e assim, de repente, tudo parece tão diferente e é aí que chegamos a conclusão de que isso nada mais é do que viver. Já é de longa data que venho percebido certa mudança em minha vida, nessa hora me lembro de quando era pequena e não me permitia imaginar a mim mesma como uma aluna de ensino médio. Pois é, estou no segundo ano e hoje consigo ver o quanto isso pesa, novas preocupações e responsabilidades. É engraçado como não percebemos a diferença que brotou de uns tempos pra cá, porque de fato ela é mais que natural e necessária e nos faz olhar pra trás e chegarmos a conclusão de que aproveitamos cada fase intensamente e isso só desperta minha curiosidade para o futuro que não consigo prever. Meu irmão acabou de se formar no colégio e está abandonando a cara de menino e o que mais me assusta é que apenas 2 anos me separam disso. É, as mudanças estão aí e é inevitável não sentir falta da época em que tudo era mais simples. Levo comigo o passado, minha infância e os preciosos momentos dessa época maravilhosa, o presente vou viver intensamente, fazer do agora um grande passo para o depois e o futuro, o vestibular, as escolhas, as conquistas, vou esperar, afinal até lá muita coisa já vai ter mudado… é, é isso aí.
Life Is Wonderful
It takes a crane to build a crane
It takes two floors to make a story
It takes an egg to make a hen
It takes a hen to make an egg
There is no end to what I’m saying.
It takes two floors to make a story
It takes an egg to make a hen
It takes a hen to make an egg
There is no end to what I’m saying.
It takes a thought to make a word
And it takes some words to make an action
It takes some work to make it work
It takes some good to make it hurt
It takes some bad for satisfaction
It takes a night to make it dawn
And it takes a day to make your own brother
It takes some old to make you young
It takes some cold to know the sun
It takes the one to have the other
And it takes some words to make an action
It takes some work to make it work
It takes some good to make it hurt
It takes some bad for satisfaction
It takes a night to make it dawn
And it takes a day to make your own brother
It takes some old to make you young
It takes some cold to know the sun
It takes the one to have the other
It takes no time to fall in love
But it takes you years to know what love is
But it takes you years to know what love is
It takes some fears to make you trust
It takes those tears to make it rust
It takes the dust to have it polished
It takes some silence to make sound
And it takes a loss before you found it
And it takes a road to go nowhere
It takes a toll to make you care
It takes a hole to make a mountain
Ah la la la la la la life is wonderful
It takes those tears to make it rust
It takes the dust to have it polished
It takes some silence to make sound
And it takes a loss before you found it
And it takes a road to go nowhere
It takes a toll to make you care
It takes a hole to make a mountain
Ah la la la la la la life is wonderful
"I just want to be with you"
Ultimamente tenho praticado muito o ato de despedir, o abraço, o ‘tchau’, o ‘seja feliz’ e toda a certa angústia que guardo em mim por fazê-lo. Comigo é sempre estranho, além de sempre me emocionar, é como se eu me sentisse incompleta, como se faltasse certa peça importante no meu quebra-cabeça. O engraçado de tudo é que o que nos resta é sempre o que foi, lembranças e momentos marcantes que são totalmente culpados pela saudade que proporcionam, andei pensando nela outro dia. Saudade… palavra bonita, de tamanho significado, realmente temos sorte de apenas tê-la em nosso idioma. Às vezes eu tenho saudades boas, de sorrir só de lembrar daquilo que sinto falta. E existe a saudade ruim, é a que de algum modo não suportamos, não entendemos e acaba nos amargurando por dentro. Eu sinceramente prefiro levá-la pelo lado bom, afinal, se sentimos saudade é porque teve importancia, significado, porque valeu a pena, porque marcou, porque amamos. E a grande verdade é que por mais que estejamos longe de pessoas amadas, a saudade só confirma que elas estão mais perto da gente do que imaginamos e às vezes as tais peças que faltam para se completar o quebra-cabeça de certo modo sempre estiveram preenchendo o seu lugar e a única diferença é que mesmo não estando presentes fisicamente nos aproximamos delas através das lembranças e o que mais desejamos é voltar no tempo ou talvez até avançá-lo para matar toda a verdadeira saudade que guardamos.
“Saudade não quer dizer que estejamos longe, mas sim que um dia estivemos juntos"
Toda Errada
Ninguém é perfeito. Realmente, pelo menos no meu caso eu passo longe da perfeição. Sou preguiçosa, teimosa, desligada, sem contar com todos aqueles pontos fracos que somos incapazes de enxergar. Acho que por gostar tanto de sempre poetizar tudo acabo vivendo no mundo da lua e é preciso de um toque para que eu ‘acorde’. Nunca fui a melhor aluna da classe, entretanto, nunca fui a pior. Não sou de falar muito, devo isso a minha incontrolável timidez, basta eu ser o centro das atenções para que eu comece a corar. Vivo batendo com a cabeça, aqui ou ali, e sempre esbarrando em algo. Acho que esqueci de atribuir “desajeitada” a meus defeitos preliminares. Minha alimentação, está longe da saudável. Me preocupo demais com as coisas, o que pode ser bom ou ruim. É constante eu estar sempre soltando alguma pérola aqui ou ali. Choro com tudo, filmes, fins de novela e fico com a sensibilidade a flor da pele quando se trata de despedida. Sou incondicionalmente feliz e por isso acabo de certo modo aparentando ser um pessoa um tanto quanto retardada. E a pesar de tudo, posso me chamar de sortuda, afinal, mesmo com todas as citações anteriores, sou cercada de pessoas mais que especiais em minha vida, os amo com todas as minhas forças e é fato dizer que sou do time dos que preferem qualidade à quantidade. Não troco essa vida por nada, possuo lembranças maravilhosas e acredito que ainda tem muita coisa boa me esperando. E no fim de toda essa auto-descrição acredito que mesmo vivendo em um mundo onde as pessoas estão sempre buscando se tornarem perfeitas e corretas, posso dizer com convicção que sou toda errada.
"Look at the stars, look how they shine for you"
Outro dia mesmo, fui pra varanda à noite. Olhei pro céu e vi as estrelas brilhando. Deitei no espaço entre a grade e fiquei por um tempo admirando toda aquela escuridão coberta por pontos brilhantes. Os fones nos meus ouvidos pareciam vozes vindo da minha mente e as melodias traziam um ar de tranqüilidade e serenidade ao ambiente. Fechei os olhos e por um momento parecia ainda ver claramente o céu e as estrelas. Ao abri-los novamente uma espécie de comparação foi feita entre as estrelas e certos momentos da vida. Comparação essa que nos leva a crer que momentos são variados, alguns brilham mais que os outros e outros são tão pequenos e talvez irrelevantes que nem são notados e por isso, acabamos esquecendo. Acho que aquele céu muito queria me dizer, as músicas escutadas pareciam se encaixar perfeitamente e de repente me senti tão dona daquela visão, que se pudesse, levava para dentro de casa para admirá-la antes de dormir. No fim de tudo cheguei a conclusão de que olhar para cima é sempre bom, sempre seremos surpreendidos por uma linda lua, ou por um encantador céu estrelado e concluí também que a melhor parte de apreciar as estrelas é que elas sempre brilharão para você.
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